Histórial

Decorria o ano de 2007 e a Guiné-Bissau era referenciada em vários relatórios de organizações internacionais como placa giratória para a entrada na Europa da cocaína proveniente da América Latina.

A criação de uma Assessoria permanente da Policia Judiciária Portuguesa junto da sua congénere Guineense teve como missão exclusiva ajudar a reconstruir a Instituição.

Esta tarefa revelou-se complexa pois a Polícia Judiciária de RGB debatia-se com falta de meios essenciais para o trabalho quotidiano (consumíveis, por exemplo), com uma carência enorme ao nível dos Recursos Humanos tanto na perspectiva quantitativa com nas deficiências qualitativas, fruto de ausência de formação e subsequentes de conhecimentos profissionais, e, finalmente, coma vigência de uma Lei Orgânica totalmente inadequada à realidade.

A Policia Judiciária é a Instituição por excelência virada para a investigação criminal de crimes de Tráfico de Droga, Corrupção, Branqueamento de Capitais, Terrorismo e, de uma maneira geral, de todos os crimes contra a vida humana.

Com efeito, cada vez mais a Policia tem que ser especializada em investigação criminal devendo-se afirmar pela competência técnica dos seus efectivos e cientificidade dos meios empregues, em articulação com a Magistratura Judicial e do Ministério Publico, dando, também por essa via, a garantia de isenção e igualdade de tratamento a que todos os cidadãos guineenses têm direito, independentemente da sua condição.

Com a renovação de recursos humanos – concursos diversos que proporcionaram a entrada de funcionários qualificados, inclusive com licenciaturas – e em conjunto com os elementos mais antigos, detentores de experiência e conhecimento no terreno, uma nova mentalidade e uma maior abertura a novas técnicas de investigação foi surgindo no seio da PJ, constatando-se que a maior riqueza de uma Instituição são os seus recursos humanos.

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