MINISTRA DA JUSTIÇA AFIRMA QUE A POLÍCIA JUDICIÁRIA É A INSTITUIÇÃO MAIS RESPEITADA DA GUINÉ-BISSAU

A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro, afirmou que a Polícia Judiciária (PJ) continua a ser uma das instituições mais respeitadas e admiradas da Guiné-Bissau, acrescentando que “a PJ é reconhecida pela sua integridade, dedicação e compromisso com a protecção dos direitos humanos e a promoção da justiça”. 

“Durante todos esses anos, a Polícia Judiciária enfrentou muitos desafios e tempos difíceis, incluindo períodos de crise política e social, mas nunca perdeu a sua determinação e compromisso”, assegurou a governante, durante a sua intervenção na cerimónia da celebração do 41º aniversário da PJ, comemorado no dia 12 de março, nas instalações do Palácio da Justiça, sob o lema: “construindo a confiança, integridade e justiça”. 

A titular da pasta de justiça e direitos humanos defendeu que a modernização do sistema da justiça criminal é essencial para garantir, proteger os cidadãos e lutar contra a criminalidade organizada, transnacional e a corrupção.

Maria do Céu Silva Monteiro afirmou que a corrupção é um dos desafios mais difíceis que a Guiné-Bissau enfrenta, criando danos na economia e na sociedade guineense.

Enfatizou que “é por isso que o governo adoptou a estratégia nacional de combate à corrupção, uma ferramenta essencial para ajudar a identificar e punir os crimes de corrupção no país”. 

Para a Diretora Nacional Adjunta da Polícia Judiciária, Cornélia Vieira Té, a realidade exige hoje uma postura de vigilância constante em ação decidida, razão pela qual “é imprescindível uma tomada de consciência colectiva, sobretudo dos atores da cadeia de justiça sobre a necessidade e a urgência de enfrentar o crime organizado de maneira robusta sem reservas”.

Cornélia, que também é inspetora coordenadora da PJ, informou que nesse cenário desafiador a polícia enfrenta limitações que obstaculizam o pleno desenvolvimento e eficácia, que, de acordo com a diretora nacional adjunta, “passa pela construção de uma sede própria que reflita a dignidade do serviço que prestam, um espaço onde a funcionalidade e a segurança se aliam para permitir que “desempenhamos o nosso trabalho nas melhores condições possíveis, como também promover o desenvolvimento profissional dos funcionários da PJ que estão permanecidos na carreira a mais de uma década e meia”.        

Em representação dos funcionários da Polícia Judiciária, Samuel Samper, disse que é lamentável constatar que apesar da contribuição significativa e resultados alcançados, no âmbito das investigações, os técnicos da PJ têm sido discriminados, sendo a única instituição no sistema de justiça que não recebe participação remuneratória do cofre da justiça.

“Esta disparidade merece ser corrigida para garantir a justa e a recompensa pelo árduo trabalho de profissionais”, exortou.

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