A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa Alexandrina da Silva, inaugurou na quinta-feira, 09 de março de 2023, o Centro do Sistema Integrado de Informação Criminal (SIIC) reformulado, no âmbito do programa do Sistema de Informação Policial da África Ocidental (SIPAO).
A inauguração do centro insere-se no âmbito da celebração do quadragésimo (40) aniversário da Polícia Judiciária (PJ), realizada na sede da Diretoria Nacional da PJ, na presença do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, José Pedro Sambú, do Procuradoria-Geral da República, Edmundo Mendes, do Representante da CEDEAO, Hamidou Boly e do Representante da União Europeia, Artis Bertulis.
A titular da pasta de Justiça e dos Direitos Humanos disse na sua comunicação que a plataforma do Sistema Integrado de Informação Criminal (SIIC) inaugurada hoje é crucial para a luta contra o crime transnacional, como o tráfico de drogas, de armas, terrorismo e o branqueamento de capitais.
Explicou, neste particular, que o SIIC é um centro especializado de recolha, tratamento, difusão e que permite troca de informações entre as agências policiais e de investigação.
Teresa Alexandrina da Silva assegurou que o sistema permitirá com que as autoridades competentes tenham acesso a informações precisas e actualizadas sobre crimes, criminosos e suspeitos em tempo real, o que consequentemente, irá facilitar muito o trabalho dos agentes de segurança pública, acelerando assim a investigação e soluções de casos e promovendo a justiça.
“A reformulação do Sistema Integrado de Informação Criminal, no âmbito do programa do Sistema de Informação Policial da África Ocidental (SIPAO), é uma prova da forte aposta do governo em apoiar a reforma das instituições de justiça e o desenvolvimento do sistema de segurança pública moderna e eficaz”, disse.
O diretor nacional de Polícia Judiciária, Domingos Monteiro Correia, realçou na sua intervenção que a importância do Sistema Integrado de Informação Criminal na Guiné-Bissau enquanto uma ferramenta que irá reforçar a cooperação da Guiné-Bissau e consequentemente permitir a melhoria e prevenção de combate à criminalidade transnacional organizada.
“O SIIC na Guiné-Bissau é uma realidade e veio para conectar-se com o programa bastante especial que é o sistema de informação policial da África Ocidental” afirmou.
Explicou que o Centro Integrado está a funcionar não apenas na polícia judiciária, mas estará também na Guarda Nacional nas suas mais diversas valências, desde a brigada da ação fiscal, a Polícia da Ordem Pública para permitir com que as forças da Ordem e os Serviços de migração possam trabalhar em conjunto.